MULTIDATAS COMEMORATIVAS

23 de março • Dia do aniversário de Florianópolis

23 DE  MARÇO - ANIVERSÁRIO FLORIANÓPOLIS  4

A cosmopolitaFlorianópolisnão é somente praia, banho de mar e água fresca. A capital catarinense além das belezas naturais, oferece aos seus visitantes ecléticas opções de Lazer. Tanto para a família que busca sossego e lugar seguro para as crianças quanto para grupos de amigos que querem diversão, adrenalina e gente bonita, Floripa é o destino perfeito.

As praias de norte a sul são repletas de atrativos que fascinam os seus visitantes. Algumas mais aptas para esportes náuticos e radicais, ecoturismo, outras para o turismo cultural e histórico.

Para você não percorrer 20km e ver que a praia não era aquilo que você esperava, o Guia Floripa resumiu os roteiros por região:
Roteiro Leste
A costa leste é o paraíso dos esportes radicais. Dos morros saem parapentes e asas-deltas. As dunas da Joaquina são o berço do sandboard. Em geral, as praias da Joaca e Mole são sedes de campeonatos de surf. As praias da costa leste possuem ondas perfeitas para o surfe profissional. Na Mole sempre rola som ao vivo ou com DJs nos barzinhos da praia, reunindo bastante gente bonita e sarada.

Já a paradisíaca Lagoa da Conceição é mais visitada por praticantes de vela, windsurf e kite-surf. Ao conhecer a Lagoa percebe-se o quanto a ilha é rica em badalação e boa gastronomia. Localizados na região central da lagoa, os bares concentram o maior número de jovens com sede de festa. O Centrinho da Lagoa é conhecido pelos vários bares, restaurantes, casas noturnas, botecos e lojas. Na Avenida das Rendeiras há artesãs que confeccionam inúmeras peças de rendas de bilro. Aos domingos, a Feirinha da Lagoa reúne artesãos que expõem as suas artes ao ar livre. Entre os produtos estão roupas de crochê, artigos de decoração e místicos, souviniers, alimentos naturais, cachaça artesanal, livros usados e arte hippie.

O contato com a natureza é muito valorizado no roteiro leste, são várias trilhas, caminhos sem habitação que mantém as paisagens intactas. Para quem gosta de passeios de barco e ainda curtir uma trilha é só seguir rumo à Costa da Lagoa. O acesso é somente de barco ou por trilha a pé. Chegando na Costa há cachoeira, trilhas mais amenas, restaurantes típicos, lojas de artesanato e um visual muito lindo. A praia da Galheta também é uma boa opção de lazer, ela é reservada aos adeptos do naturismo e não tem nenhum tipo de estabelecimento. Não é obrigatório estar nu, então os curiosos podem ficar à vontade. Também é ponto muito procurado pelos surfistas em busca de boas ondas. Para completar, a região Leste tem as noites mais agitadas do verão.

A região norte é a mais populosa durante a alta temporada, pois possui ótima infra-estrutura em prestação de serviços e oferece atrações turísticas para todos os gostos, como mergulho, trilhas, passeio de escuna, banana boat, aluguel de caiaque, dunas. As praias com suas águas mais quentes e calmas são preferências dos banhistas. Para as crianças tem mar calmo em Jurerê, Daniela, Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas e Lagoinha.

Em Jurerê Internacional, bairro localizado no lado esquerdo da praia de Jurerê, a badalação em alto nível rola solta. Vários beach clubs, day party, música eletrônica e mulheres super produzidas. Destino certo de modelos e celebridades.

Já as praias de Ingleses, Praia Brava e Santinho seduzem os surfistas com boas ondas. Em Cacupé, Sambaqui e Praia do Forte encontram-se restaurantes típicos com moluscos frescos e com arquitetura açoriana. Para quem gosta de história tem a comunidade de Santo Antônio de Lisboa e as fortalezas, construídas pelos portugueses no século XVIII, uma na praia do Forte e outras duas nas ilhas de Anhatomirim e Ratones. Fazer um passeio de escuna e desvendar os mistérios das fortalezas é um programa bem interessante.
Roteiro Sul
A porção sudoeste da Ilha preserva as raízes açorianas da cidade. Além do casario histórico, da época do Brasil Colonial, a Freguesia do Ribeirão da Ilha concentra um corredor gastronômico baseado em ostras e mariscos. Já a porção sudeste chama atenção pelas trilhas cercadas de Mata Atlântica e pelas praias com ondas medianas, ideais para o aprendizado de surf. Além do Parque da Lagoa do Peri, onde está a segunda lagoa em tamanho, porém de água doce.

O destaque da região é a Ilha do Campeche, que possui pontos de mergulhos, sítios arqueológicos e condições para a prática de trilhas acompanhadas de guias. No Campeche dois endereços certos de agito: Pico do Surf, mais para o lado direito da praia, que rola campeonatos e a galera nativa; e o Riozinho do Campeche, conhecido pela badalação, gente descolada e boa música. Ainda tem o Novo Campeche, mais sossegado. No extremo sul da Ilha está a semi deserta praia de Naufragados, com seu farol do século XIX e vista para as ruínas da antiga fortaleza que protegia a entrada da baía sul.

A Lagoinha do Leste é o destino ideal para quem gosta de aventura e natureza. A trilha é longa, mas as paisagens do trajeto compensa. Há duas formas de acesso, uma que leva cerca de 50 minutos, pelo Pântano do Sul e a outra que pode levar até três horas de caminhada, pela praia do Matadeiro. No retorno, a parada obrigatória é na praia do Pântano do Sul, berço pesqueiro da ilha.
Roteiro Central
Beira-mar
A maioria dos pontos turísticos não naturais de Florianópolis está no Centro, que foi no passado colonial a vila inicial da capital da província, a Vila de Nossa Senhora do Desterro. A Ponte Hercílio Luz, o Mercado Público Municipal e a Praça XV de Novembro são visitas obrigatórias a quem visita a cidade pela primeira vez. As igrejas, como a Catedral Metropolitana e a Capela do Menino Deus, possuem um grande acervo de arte sacra.

Os museus contam um pouco da história da região, como obras representativas da memória política barriga-verde, mobiliários, obras de arte, objetos e documentos oficiais e particulares. As feiras de artesanato da Alfândega e do Largo da Catedral garantem souvenirs pitorescos.

Também há muita vida noturna em meio a arquitetura açoriana e portuguesa do século XVII e XVIII, vários bares mais alternativos e alguns voltados ao público GLS. Para apreciar um belo visual , vale a pena subir até o Mirante do Morro da Cruz ou curtir o pôr-do-sol caminhando na Avenida Beira-mar Norte, a principal avenida da cidade.
A ilha, com suas belezas, histórias e pessoas, encanta todos. Aventura, diversão, prazer, tranquilidade. Tudo em um só lugar. Não é para menos que é considerada um dos 85 melhores lugares do mundo para se conhecer.
Aranguá
Paredões com mais de 80 metros de altura, dunas, restinga, um rio de águas claras e o mar. Todas essas imagens formam o cenário de Balneário Morro dos Conventos, localizado no município de Araranguá, no extremo sul catarinense. A paisagem natural, aliada a uma boa infra-estrutura de campings e hotéis, atrai tanto turistas que buscam um final de semana tranqüilo, quanto aqueles que preferem a prática de esportes radicais.

O local mais procurado é o alto do Morro dos Conventos, cartão postal da cidade. O mirante oferece uma vista perfeita das dunas, da beira da praia e do encontro do rio Araranguá com o mar. O farol da Marinha, com 8 metros de altura, além de utilizado para a navegação, decora ainda mais o cenário.

Quanto à origem do nome – Morro dos Conventos – existem duas hipóteses: a primeira remonta à possível existência de uma comunidade jesuíta no local, e outra relacionada à formação rochosa, que observada de longe lembra um mosteiro. O balneário possui hotéis e campings equipados com piscinas, quadras de esporte, restaurante e farmácia, garantindo conforto aos visitantes.
Um lugar para todos os gostos
Os paredões rochosos não servem apenas como paisagem. As falésias permitem a prática de esportes radicais como rapel, escalada e vôo livre. Além disso, os aventureiros podem caminhar pelas dunas e percorrer trilhas que contornam os costões. O rio ainda pode ser aproveitado para esportes náuticos como jet ski e windsurf.

O turista que preferir um passeio mais tranqüilo pode conhecer o distrito de Hercílio Luz. Colonizado primeiramente pelos açorianos, a região deu origem ao município de Araranguá e ainda hoje guarda traços dessa cultura, com destaque para o artesanato. Usando fibras vegetais os moradores confeccionam bolsas, esteiras e bonecas.

O acesso ao distrito, partindo do Balneário Morro dos Conventos, começa com a travessia de balsa pelo Rio Araranguá. Patrimônio histórico da região, o rio encanta pela cor de suas águas que alternam entre o verde e o azul, de acordo com a ação do vento. A estrada de chão batido, mas com boa condição de tráfego, leva também ao Balneário de Ilhas, uma antiga colônia de pescadores contornada pelo rio e pelo mar. .

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A cidade
Todas essas opções de lazer estão a apenas 10 km do centro de Araranguá, localizada às margens da BR 101, entre as capitais Florianópolis e Porto Alegre. Conhecida como “Cidade das Avenidas”, devido ao traçado de suas ruas, Araranguá possui cerca de 60 mil habitantes e uma economia baseada na agricultura, comércio, pequenas e médias indústrias e setores de serviço, sendo a cidade-pólo da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense – AMESC.

A história do município teve origem ainda no século XVIII, com a abertura de caminhos pelos tropeiros. O lugar que era apenas um ponto de passagem se transformou em local de paragem, surgindo as primeiras casas e um pequeno comércio que supria as necessidades dos viajantes. Ainda nessa época a região pertencia à Laguna e recebeu o nome de “Capão da Espera” e depois “Campinas”.

A emancipação de Araranguá aconteceu em 1880. A versão mais popularizada para a origem do nome relata a fusão dos termos “Ararã” (papagaio grande/arara) e “gua” (vale/baixada), significando “Vale das Araras”.

A formação cultura do município é diversificada, com destaque para os descendentes de imigrantes açorianos que chegaram ao Estado no século XVIII, e os imigrantes europeus, principalmente italianos.
Balneário Camboriú
Passeando pela orla central é fácil perceber porque Balneário Camboriú vem sendo considerado o maior pólo turístico do Sul do Brasil e a primeira cidade em qualidade de vida de Santa Catarina (em seguida vem Florianópolis e Blumenau, respectivamente). Além do visual paradisíaco, o conjunto de atrações propõe muito entretenimento para todos os gostos e idades. São centenas de bares com música ao vivo, restaurantes de todos os gêneros, casas de shows, boates, cervejaria, centros de compras e muito mais.

Merecem destaque também os passeios de escuna pela orla central, contornando a Ilha das Cabras e desembarcando na charmosa praia de Laranjeiras; os de helicóptero, que transmitem inigualável sensação de liberdade; os passeios de “Bondinho”, jet-ski, pedalinho e banana-boat. Os passeios nos parques de diversões e em parques aquáticos, também contribuem para que os momentos de lazer em Balneário Camboriú sejam ainda mais divertidos.
Atrações Turísticas

Para o turista não muito informado, o Parque Unipraias pode parecer apenas um meio de transporte para a Praia de Laranjeiras. Porém, quem opta pelo passeio fica deslumbrado pelas paisagens do oceano, da Mata Atlântica e da cidade. O complexo de lazer une por meio de 47 bondinhos três dos mais belos pontos naturais de Balneário Camboriú: Barra Sul, Morro da Aguada e Praia de Laranjeiras.

O Complexo Turístico Panorâmico Cristo Luz é outra atração imperdível da cidade. Localizado no alto do Morro da Cruz, no Bairro das Nações, o Cristo tem 33 metros de altura e de lá é possível ter uma vista cinematográfica da praia Central. Passeios de escunas, bondinhos e helicópteros também são boas opções de lazer para quem quer conhecer a cidade em todos os ângulos.

Na parte cultural Balneário também tem muito o que mostrar. A começar pelo Centro Cultural da cidade, que concentra as artes e a história do município. No lugar ficam a biblioteca municipal e o arquivo histórico, com um acervo de fotografias e jornais antigos. Museus e igrejas que ainda hoje são um verdadeiro marco histórico bem preservado, também fazem parte das várias atrações turísticas.
Localização Estratégica
Dotado da maior infra-estrutura hoteleira de Santa Catarina – cerca de 100 hotéis e 14 pousadas, que dispõem de 20 mil leitos – Balneário Camboriú fica próximo a grandes destinos turísticos. O aeroporto de Navegantes está localizado a 20 km; o Beto Carrero World, o maior parque da América Latina e o quinto maior do mundo, a 30 km; a Praia do Pinho, a primeira do Brasil a permitir a prática do Naturismo, situada a 9 km do centro; Florianópolis, a capital de Santa Catarina, que fica a 87 km de Balneário, além de Brusque, conhecida pelas suas indústrias têxteis (45 km) e Blumenau, com a famosa Oktoberfest (58 km).
Praias de Florianópolis
Barra da Lagoa
Este importante núcleo pesqueiro da Ilha de Santa Catarina recebe a cada ano um número maior de turistas, atraídos pelas belezas naturais e pela cordialidade dos manezinhos, que tratam a todos como velhos conhecidos. Para receber quem vem de fora, a região conta com várias pousadas e restaurantes.

O Distrito da Barra da Lagoa foi instalado em 1995, quando a Lei Municipal nº 4.806/95 desmembrou a praia da Barra da Lagoa e a Fortaleza da Barra do Distrito da Lagoa da Conceição. Os 4,75km² estão em uma área privilegiada, incrustados entre o Oceano Atlântico, a Lagoa da Conceição e o Morro da Galheta e traspassados pelo Canal da Barra, que liga as águas da Lagoa com as águas do mar.

Oficialmente, a praia da Barra da Lagoa conta com 650m. No entanto, a falta de algum acidente geográfico que a separe da praia do Moçambique faz com que a orla tenha mais de 8km de extensão, propiciando longas caminhadas nas areias brancas e finas. O mar possui ondas suaves, que permitem a prática do surfe mas não assusta os banhistas mais inseguros. Isso acontece porque as grandes ondas provocadas pelo mar aberto são freadas pela correnteza do Canal. De qualquer maneira, um posto Salva-Vidas mantém a ordem na praia.

Outra atração é a Ponte Pênsil que passa por cima do Canal da Barra. Do outro lado, uma pequena trilha que passa entre os casebres da comunidade dá acesso à Prainha, uma pequena enseada cercada por enormes rochas e sítios arqueológicos.
JOAQUINA

Joaquina foi uma rendeira do início do século XVIII, moradora de uma das praias do leste da Ilha de Santa Catarina, que além de ensinar as mulheres a entrelaçar linhas e formar belíssimos utensílios domésticos, preparava comida para os pescadores que costumavam matar a fome em seu rancho à beira mar.

Diz a lenda que certo dia ela estava na praia tecendo renda quando foi tragada pelas fortes ondas do mar.

A praia da “Joaca” foi ganhando fama a partir da década de 70, quando suas ondas foram descobertas por surfistas do mundo inteiro. Vários campeonatos de surfe foram surgindo, destacando grandes personalidades catarinenses.

Freqüentada por surfistas, belas garotas, praticantes de vôlei de praia e de um futebolzinho no fim de tarde, é uma das praias que oferece melhor infra-estrutura ao turista, recebendo durante os dias quentes da primavera e verão um grande número de excursões provenientes de todo o Brasil e do exterior.

O aglomerado de rochas, situado à esquerda, a iluminação noturna e os chuveiros públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina. Há também um amplo estacionamento pago, sanitários, estacionamento para ônibus de turismo, salva-vidas, posto policial, loja de artesanato, bares, restaurantes e hotéis.
Além da praia, é possível curtir as dunas mais famosas do sul do país, e ainda praticar o sandboard ou surfe na areia.

As pranchas usadas na prática deste esporte podem ser alugadas no próprio local. No verão as dunas são invadidas por pessoas descendo e subindo as areias claras da Joaca.
PRAIA MOLE
Tradicional point da juventude da Ilha, a Praia Mole, que tem este nome devido à areia solta e macia, é freqüentada principalmente por surfistas e praticantes de parapente, que aproveitam a encosta sul como rampa de decolagem.

Nos dias mais quentes a paquera toma conta do lugar. Corpos atléticos e torneados desfilam por suas areias, exibindo todo o charme de quem sabe aproveitar as coisas boas da vida. A mesma galera sarada pode ser apreciada nas filas formadas nas duchas de água doce, que tanto refrescam quem tem medo de entrar no mar bravio, quanto tiram a água salgada do corpo de quem aventura-se pelo mar gelado da costa leste.

Outro ponto de encontro são os vários barzinhos à beira-mar. Ali, com o pé na areia, um suco natural ou uma cerveja bem gelados aliviam o calor do sol. Na hora em que bater a fome é possível optar entre sanduíches naturais, petiscos de frutos do mar ou mesmo um refeição completa. Para quem chegar na baixa temporada não há problema: tem estabelecimento funcionando o ano inteiro.

Quando o assunto é paquera GLBT, o Deca, último barzinho em direção ao costão norte, é só agito. O carnaval do bar é famoso, com festa rolando o dia inteiro.

As famílias que forem curtir a praia com crianças devem ter cuidado redobrado. Além das fortes ondas causadas pelo mar aberto, a Mole tem características de tombo, ou seja, a profundidade aumenta abruptamente, após uns poucos passos em direção ao mar. Embora a praia conte com um dos postos Salva-Vidas mais bem equipados da Ilha, não vale a pena arriscar.

Por ser uma das praias mais badaladas na cidade, durante a temporada o trânsito pode ficar lento. Quem se dirige para o centro no fim do dia pode ficar em engarrafamentos, pois além das praias, a região possui muitos bares, restaurantes e casas noturnas.
Distância da praia ao centro: 15 km.

Galheta

Embora esteja localizada entre duas das praias mais movimentadas da Ilha de Santa Catarina – Barra da Lagoa e Mole, a praia da Galheta é semideserta, com acesso por uma trilha de 300 metros, a partir da costa norte da Mole.

Totalmente virgem, sem infra-estrutura de bares e restaurantes a Galheta é ideal para quem curte a natureza em toda a sua extensão. Pequenas vertentes de água doce propiciam duchas refrescantes e revitalizadoras; o mar de águas cristalinas e moderadas, a larga faixa de 950 metros de praia, com areia branca e fina, as pedras e a moldura das montanhas cobertas de vegetação rasteira e remanescentes da Mata Atlântica fazem da Galheta um paraíso, onde o silêncio só é quebrado pelas ondas do mar. Protegida por um morro que a mantém isolada da estrada, a Galheta, desde a década de setenta, é frequentada por naturistas, embora a prática do nudismo nunca tenha sido obrigatória. Os surfistas também aproveitam as boas ondas do lugar.

Distância da praia ao centro: 20 km.

Parque da Galheta
No início dos anos 80, o movimento pela preservação ambiental começou a contestar a especulação imobiliária, que prejudicaria as maiores belezas naturais da Ilha de Santa Catarina. O trabalho persistente de naturistas, ecologistas e políticos, conscientes da necessidade de preservar um dos maiores atrativos turísticos de Florianópolis, levou à criação do Parque Municipal da Galheta, através da Lei 3455/90, sancionada pelo Decreto 698/94. Esta Lei estabelece que toda do Parque de 149,30 hectares é de preservação permanente, com proibição expressa de qualquer tipo de construção, parcelamento do solo,camping, caça de animais e destruição da vegetação, entrada de animais domésticos, e acesso de veículos automotores.

Naturismo/Nudismo
O Naturismo, prática antiga nesta praia, é defendido pela Associação Amigos da Galheta – AGAL, entidade sem fins lucrativos que luta pela sua oficialização e preservação integral do Parque.

O movimento caracteriza-se pela aceitação total do corpo como bom, sem nada de errado ou vergonhoso, admitindo consequentemente a nudez em espaços apropriados, num contexto social de respeito mútuo. O compromisso com a preservação da natureza também faz parte do movimento, que acredita ser perfeitamente coerente com esta visão e estilo de vida

Os naturistas têm se destacado ao longo dos anos como guardiões do Parque, recolhendo lixo, lutando não só contra ocupações indevidas e a depredação da fauna, da flora e do solo, mas também recuperando a vegetação com plantio de árvores. Graças a este trabalho persistente e ao apoio do vereador Márcio de Souza e do deputado Fernando Gabeira, o naturismo foi oficializado na Praia da Galheta, por voto unânime da Câmara Municipal de Florianópolis, através da Lei CMF nº 195/97, com admissão da prática do nudismo exclusivamente na praia, sem caráter de obrigatoriedade.

Sítios Arqueológicos

A Praia da Galheta possui sítios arqueológicos com inscrições rupestres, oficinas líticas, afiadores e utensílios de pedra, marcos da presença de povos nesta área há cerca de 6 mil anos.

Sítios

Apelo
Espera-se que os freqüentadores da praia e do parque contribuam para a preservação e qualidade ambiental dos mesmos, não apenas zelando pela limpeza e denunciando infrações à lei, como também cultivando o respeito e a cordialidade
social.

Moçambique

O nome da praia foi dado em função dos moçambiques, molusco semelhante à ostra, encontrados em suas areias. No entanto, ela também é conhecida por Praia Grande.

A mais extensa praia da Ilha conta com 7,5 km de areias claras e macias, quase intocadas pelo ser humano. Por fazer parte do Parque Florestal do Rio Vermelho, uma reserva de aproximadamente 400 mil metros quadrados com vegetação predominante de pinus, não há construção alguma no local. A paisagem torna-se ainda mais árida com as dunas, que cortam a linha entre a vegetação rasteira e o oceano.

O mar é aberto, de tombo (a profundidade aumenta abruptamente, após uns poucos passos em direção ao mar) e com ondas agitadas. O contato com a Corrente das Malvinas torna a água muito fria. Embora essas características não atraiam muitos banhistas, a praia, que costumava ser semi-deserta, fica razoavelmente movimentada na alta temporada, com muitos surfistas que vêm de outras cidades. Mesmo assim, ainda é uma das mais vazias da Ilha.

Distância da praia ao centro: 29 km

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Canasvieiras

Quando os açorianos fundaram o povoado de São Francisco de Paula das Cana Vieiras, em 1754, não imaginaram que o lugar seria um dos mais movimentados de Florianópolis.

Beleza natural, completa infra-estrutura e atendimento bilíngue na maioria dos estabelecimentos fazem de Canasvieiras o balneário preferido dos turistas latinos em Florianópolis. Entretanto, não deixa de ser o destino certo de muitos brasileiros.

Localizada no norte da Ilha de Santa Catarina, a praia com pouco mais de 2 km de comprimento e com a Ilha do Francês logo em frente, é um dos principais pólos balneários do Sul do Brasil.

A água do mar é verde, com poucas ondas e uma variação de temperatura entre 23ºC e 26ºC durante o verão. A faixa de areia branca e fina é estreita e nos dias mais quentes é aconselhável chegar cedo para conseguir lugar. Ali é possível alugar desde cadeira de praia até caiaques. A praia também conta com opções de lazer para toda a família: passeios de banana-boat, de escuna e mergulho. Há alguns espaços apropriados para a prática de futebol, vôlei e frescobol. Para a tranquilidade dos pais, tem parquinho destinado às crianças.

O centrinho funciona como uma pequena cidade, contando com delegacia de polícia, posto de saúde, supermercado 24h, mini-shopping, aluguel de carro, agências bancárias, de correio e de viagem. E quem quiser se divertir sem pisar na areia pode contar com uma casa de bingo durante a alta temporada.

Na área de alimentação, Canasvieiras oferece churrascarias, casas de massa, frutos do mar, comida típica, cozinha internacional, lanchonetes, docerias e sorveterias. Durante o verão conta também com um quiosque do Mcdonalds.

A rede hoteleira também é farta no balneário. O turista pode se hospedar em hotéis de luxo, pousadas aprazíveis, residenciais ou casas de aluguel. Já para quem quer gastar pouco, há albergues e camping.

À noite, diversão é o que não falta: são vários bares e restaurantes com música ao vivo e casas noturnas.

Praia dos Ingleses
Mesmo sendo uma das praias preferidas pelos turistas, Ingleses mantém a tradição dos colonizadores açorianos. No verão, é o segundo balneário em concentração de turistas argentinos, perdendo apenas para Canasvieiras. No inverno, a pesca da tainha, as festas religiosas e as apresentações folclóricas são demonstrações da cultura manezinha.
Praia dos Ingleses

A praia é com certeza o principal ponto turístico do lugar. Com quase cinco quilômetros de extensão, a faixa estreita de areia é banhada pelo mar aberto, de águas azuis e com média ondulação. Na alta temporada a água apresenta temperatura média de 22ºC e garante um banho agradável. Nos dias mais agitados, as ondas não chegam a ser grandes, mas apresentam uma boa formação e os surfistas aproveitam. Nos meses mais frios, cardumes de peixes que sobem o litoral procurando águas mais quentes que as do Rio Grande do Sul para desovar fazem da pesca a principal atividade dos moradores de Ingleses.

As dunas que separam Ingleses de Santinho são outro atrativo natural imperdível. Ali é praticado o sandboard, esporte criado em Florianópolis que consiste em descer as dunas em uma prancha, fazendo manobras ou não. Para praticar, basta ter equilíbrio e alugar uma prancha. Quem quiser fazer um passeio diferente pode atravessar andando os pouco mais de quatro quilômetros de dunas. Só não pode se esquecer de levar garrafa de água para se hidratar.

Em matéria de infra-estrutura, Ingleses oferece várias opções em hospedagem e alimentação. O setor de serviços também é um ponto forte. Na maioria dos estabelecimentos é possível contar com atendentes que falam espanhol.
Curiosidade histórica

Com a migração em massa de açorianos para a cidade entre 1747 e 1756, as dificuldades de acesso aos lugares mais afastados levaram o governo a descentralizar o poder dividindo a Ilha em freguesias, que mais tarde dariam origem às intendências. Ingleses fazia parte da Freguesia de São João Batista do Rio Vermelho, fundada em 1831, e o nome da praia deve-se a um navio inglês que encalhou ali. Existem duas hipóteses para o destino do navio. A primeira diz que ele desencalhou e seguiu seu rumo, deixando alguns tripulantes na Ilha. A outra diz que ele naufragou.
CACHOEIRA DO BOM JESUS
Este magnífico exemplar da natureza tem mar calmo, águas claras e cristalinas, imensidão branca de areias desenhadas pelo vento, o horizonte para se admirar o pôr do sol que cria nuances de cores incríveis sobre o azul calmo e suave da baía.

Para enfeitar ainda mais este pedaço de paraíso, a natureza recortou o céu azul, esculpindo colinas verdes e ondeadas, escondendo no seu seio a pequena cachoeira, que deu nome ao lugar e oferecendo-se como cenário para o esplêndido nascer do sol.

Lave a sua alma, venha viver em harmonia com a natureza entre o sol e o mar, a lua e as estrelas da Cachoeira do Bom Jesus.

Distância da praia ao centro: 30 km
CACUPÉ

O Cacupé* é uma comunidade na região oeste da ilha de Florianópolis. O local mistura a modernidade e o turismo com as tradições dos moradores nativos, que vivem da pesca artesanal e do cultivo de ostras. Detalhe a reparar são as fachadas das casas de pescadores voltadas para a estrada e de costas para a vista do mar.

Em uma região ainda pouco explorada pelo turismo massivo, apesar de ser possível apreciar o mais belo pôr-do-sol de toda a cidade, tem restaurantes de comidas típicas, principalmente de frutos-do-mar, e um calçadão na beira da praia de onde se observa as belezas naturais. Do Cacupé ainda se pode ver a parte continental de Florianópolis, a Ponte Hercílio Luz e a Avenida Beira-mar Norte.

Indo pela SC-401, no caminho para praias bem movimentadas como Ingleses e Jurerê, é um lugar agradável para reunir amigos e a família em um passeio mais intimista e tranquilo, longe da agitação da cidade. A maioria dos turistas que visitam a região ainda é local.

Além das famosas praias, próximo ao Cacupé também está a comunidade de Santo Antônio de Lisboa, conhecida pelo seu patrimônio histórico, legado dos colonizadores açorianos que chegaram à ilha, no século XVIII. O lugar ideal para fazer um passeio histórico-cultural sem abandonar as belezas naturais típicas de Floripa.
Curiosidade:
o vocábulo Cacupé tem origem na língua indígena Tupi-guarani e significa verde por trás do morro.
Distância do Centro: 12 km.
Jurerê
O mar de coloração verde, com temperatura amena e ondas calmas fazem de Jurerê uma praia típica da região norte da Ilha. São pouco mais de três quilômetros de extensão de areia fina e clara, que propiciam uma caminhada agradável. Na água, os veleiros e lanchas do Iate Clube de Santa Catarina dão um toque sofisticado ao visual.

Em terra, o bairro é dividido em duas porções, com características distintas. No canto esquerdo está o loteamento residencial Jurerê Internacional. Totalmente planejado, conta com parques, supermercados, shopping a céu aberto, bares, restaurantes requintados e amplos estacionamentos para quem quer apenas passar um dia na praia. Essas características atraíram pessoas preocupadas com o conforto e com a qualidade de vida, que transformaram o lugar numa espécie de parque de mansões.
No canto direito está a parte conhecida como Jurerê Tradicional. Ali estão os moradores mais antigos do bairro, com seu toque de manezinho e restaurantes com culinária típica da Ilha. Essa parte abriga o Iate Clube de Santa Catarina, com um trapiche que tem acesso via praia.
Praia Brava
Voltada para o oceano, com ondas fortes, fundo esburacado e forte repuxo, a praia Brava foge ao padrão calmo das praias do Norte da Ilha. No entanto, essas mesmas características atraem surfistas profissionais e amadores de todo o país e faz da praia um dos pontos mais badalados da Ilha.

Localizada a 38 quilômetros do centro da cidade, conta com pouco mais de 1,5 quilômetros de extensão. A faixa de areia clara e fina pode chegar a 150 metros de largura, atraindo muitos banhistas.

Protegida por morros, para chegar à Brava é necessário passar por um mirante, tendo uma panorâmica paradisíaca da praia. Até a década de 70, o lugar era praticamente desconhecido. Foi a partir desta década que construtoras começaram a dar ao local condomínios luxuosos e infra-estrutura de ponta.

A praia já enfrentou alguns problemas de saneamento que resultaram em falta de água no bairro e pontos impróprios para o banho na praia. Você pode conferir o Relatório de Balneabilidade que o Guia Floripa mantém atualizado de acordo com o relatório divulgado semanalmente pela Fatma – Fundação do Meio Ambiente.

Atualmente, o local conta com ótimas opções de hospedagem, restaurantes e bares que funcionam na alta temporada.
Ponta das Canas
Com 1,9 quilômetro de areia clara e fina, Ponta das Canas caracteriza-se como uma praia de águas calmas e mansas. Localizada a 34 quilômetros do centro, possui uma ativa colônia de pescadores, com restaurantes à beira do mar.

Assim como sua vizinha Canasvieiras, Ponta das Canas atrai muitos turistas argentinos durante o verão. Além disso, um caminho com cerca de 300 m que deve ser percorrido a pé, liga Ponta das Canas à Lagoinha, outra praia de mar calmo e águas límpidas.

Santinho
A Praia do Santinho é procurada principalmente por turistas que gostam da natureza e tranqüilidade do lugar.

Os surfistas são os maiores frequentadores. Embevecidos com sua beleza paradisíaca, consideram o Santinho a melhor praia do Norte da Ilha de Santa Catarina para surfar. É no costão esquerdo, onde os banhistas não se atrevem a nadar, que eles dividem espaço com os pescadores para praticar o esporte.

Distante 40 quilômetros do centro de Florianópolis, a grande atração da praia são as inscrições rupestres feitas pelos povos caçadores, pescadores e coletores da Ilha, há mais de 5 mil anos. São aproximadamente 3 metros quadrados de um paredão de diabásio preto, junto à praia, que encontram-se cobertos de sinais gravados profundamente na rocha. Os motivos são círculos concêntricos com pontos ou com X no centro, linhas onduladas paralelas e figuras estilizadas de homens. O nome Santinho vem de uma estilização da figura humana, gravada em um bloco isolado de diabásio. Até a década de 40, era comum os pescadores fazerem oferendas, rezarem e pedirem proteção ao santo.

Daniela

Com três quilômetros de extensão, Daniela é uma praia tipicamente calma, sem ondas e com areias finas. Banhada pelas águas mornas da Baía Norte e com uma larga faixa de areia que funciona quase como um imenso playground, é ótima para quem freqüenta praia com crianças.

Embora possua pouca infra-estrutura, é repleta de casas de veraneio.

O roteiro certo para quem quer fugir da agitação começa com uma caminhada pela areia até o canto esquerdo da praia, onde fica o manguezal. Nesta parte dá para acompanhar as pescas de camarão, siri e berbigão. Já no outro extremo, uma caminhada de 20 minutos leva à Praia do Forte, onde está a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, restaurada por especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Oficialmente a praia tem o nome geográfico de Pontal do Jurerê, mas, segundo moradores antigos, passou a chamar-se Daniela a partir de 1970 após o nascimento da neta de um empresário local – o senhor João Prudêncio de Amorim, dono de alguns terrenos na praia. Ele e a neta mudaram-se dali, mas o nome passou a ser adotado desde então.

23 DE  MARÇO - ANIVERSÁRIO FLORIANÓPOLIS  16

Praia do Forte
Localizada entre as praias da Daniela e de Jurerê Internacional, a Praia do Forte é conhecida por ter uma larga faixa de areia e água calma, de temperatura agradável. O nome do balneário vem da proximidade com o Forte de São José da Ponta Grossa. Construído na metade do século XVIII, o forte funcionava como um dos vértices do sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina. A fortaleza foi desativada em 1935 e três anos depois foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Antigamente também servia de apoio para os pescadores da região.

A Praia do Forte não é uma praia longa. Seus limites vão desde a face Sul da Ponta Grossa até um conjunto de pedras que a separa do Pontal. Localizada entre as praias de Jurerê Interncaional e Daniela, o acesso ao local é feito através de uma estrada íngreme e estreita a partir de Jurerê Internacional. Nos dias em que a maré não está muito alta, ainda há a possibilidade de atravessar a pé o costão que separa as praias da Daniela e do Forte.

Na beira da praia há bares e restaurantes especializados em frutos do mar, sendo uma boa opção para quem gosta de saborear alguns petiscos e passar um dia agradável com a família. A extensa faixa de areia também dá espaço para praticar esportes ao ar livre, como futebol e vôlei de areia.

Distância da praia até o Centro: 25 km.
Santo Antônio de Lisboa

Santo Antônio de Lisboafoi uma das primeiras comunidades fundadas por imigrantes açorianos que chegaram à ilha na metade do século XVIII. Até o início do século passado foi um dos principais pólos da cidade do Desterro, junto com as Freguesias da Lagoa da Conceição, da Vila Capital (no centro) e do Ribeirão da Ilha.

Por estes motivos, Santo Antônio de Lisboa é conhecido por ser um refúgio de belas construções e belas paisagens. Da praia pode-se avistar a Baía Norte e o Continente. A freguesia, conserva além da arquitetura tradicional, costumes herdados pelos colonizadores açorianos como a Festa do Divino Espírito Santo, o Terno de Reis e o Cacumbi.

A pesca artesanal é outro motivo que atrai turistas e apreciadores da boa comida. O cultivo de mariscos e ostras abastece vários restaurantes com cardápios a base de frutos do mar.

Próximo à praça central, em frente à Igreja da Nossa Senhora das Necessidades, é possível encontrar casas de artesanato típicos da colonização açoriana como as cerâmicas de oleiros e as rendas de bilro.

Distância do Centro: 13 km.

Lagoinha

São menos de 800 metros de praia e, mesmo assim, a Lagoinha é destino certo de muitas famílias. Isso porque a temperatura da água é agradável, as poucas ondas são calmas e a faixa de areia clara e fina constituem diversão garantida para os pequenos.

Antiga colônia de pescadores, o balneário tornou-se residência definitiva para pessoas em busca de sossego, que dividem o espaço com casas de veraneio. Com pouca infra-estrutura comercial, os turistas têm suporte em Ponta das Canas, a praia ao lado.

SAMBAQUI

Derivada das palavras sambá ou tambá (concha, ostra) e qui ou quire (dormir, fazer), a palavra sambaqui possui origem indígena, que significa cemitério; extensos depósitos de areia, conchas, cascas de ostras, restos de artefatos e esqueletos que ali foram alojados, detectando a presença de primitivos habitantes neste local, em tempos remotos.

A praia de Sambaqui é um tradicional vilarejo de pescadores que abriga, além de nativos, usuários temporários, turistas e veranistas que procuram um lugar calmo e tranquilo para se estabelecer.

De raízes açorianas, a comunidade de Sambaqui luta pela preservação de seus costumes e tradições, quase sempre promovendo festas religiosas e incentivando grupos de danças folclóricas como o Boi-de Mamão, a Ratoeira e o Pau de Fita, montados e dançados pelos próprios membros da comunidade.

O visual é um dos maiores atributos de Sambaqui. Além da paisagem típica do século XIX, apresenta vista panorâmica da Baía Norte e do Continente. É justamente por causa dessa vista que foram instalados vários bares nos últimos anos. Não há pousadas em Sambaqui, mas Santo Antônio de Lisboa fica bem próximo e oferece boas opções de estadia.

Distância do Centro: 17 km.

Praias do Sul
Campeche
Com três quilômetros e meio de extensão, a praia do Campeche fica entre a Joaquina e o Morro das Pedras, sem no entanto haver marcos geográficos nestas divisas. A faixa de areia branca e fina é larga, às vezes com formação de dunas. O mar grosso tem águas frias e de salinidade elevada. As ondas são fortes e as direitas com ondulação sul são muito esperadas pelos surfistas.

A princípio, as praias da Joaquina, do Campeche e do Morro das Pedras tinham um só nome: praia do Mandu. Foi em 1860 que a orla em frente à Ilha do Campeche passou a ser conhecida pelo mesmo nome da ilha.

Existem duas versões para o nome Campeche. A primeira, mais elegante, remete a um visitante ilustre e freqüente da região, o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry. Durante a década de 20 o correio aéreo francês Sociêté Latécoère instalou no Campeche um campo de pouso que era utilizado para o reabastecimento dos vôos entre Paris e Buenos Aires. O comandante da rota, Saint-Exupéry, aproveitava para descansar e fez amizade com os moradores da região. A lenda que ficou é que o nome Campeche provém do apelido francês que o visitante deu ao lugar: Campo de Pesca, ou seja, Champ et Pêche.

No entanto, como a Ilha em frente à praia já tinha este nome desde o século anterior, historiadores afirmam que ele provém de um vegetal utilizado para tinturaria de mesmo nome e que, a exemplo do Pau Brasil, foi muito procurado no início da colonização.

De qualquer maneira, das aventuras de Saint-Exupéry restaram a fama do Campo de Pouso da Sociêté Latécoère, primeiro aeroporto internacional do sul do Brasil, e o nome da principal rua do balneário, a Avenida Pequeno Príncipe, homenagem à principal obra do escritor.

Ribeirão da Ilha

O Ribeirão da Ilha foi uma das primeiras comunidades do Estado e a primeira de Florianópolis a ser habitada, no século XVI, pelos índios Carijós. O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local (ribeiracô em linguagem indígena).

De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha.

Localizado a 36 quilômetros do centro de Florianópolis, o Ribeirão da Ilha é composto por várias praias pequenas, de águas calmas e areia grossa. É considerado um dos poucos lugares do litoral Sul do Brasil que conserva bem os traços da colonização portuguesa. Um passeio até a praia é uma volta aos costumes e cultura açorianos.

Logo quando se chega, percebe-se os traços definidores desta cultura ainda preservados de forma original e intensa. As casas, em sua maioria, possuem paredes rosas com janelas amarelas ou brancas. Ou verde com azul. As cortinas também chamam a atenção, quase todas feitas de renda. Além disso, é comum a presença de mulheres debruçadas na janela, apreciando o movimento do lado de fora, ou proseando com alguma comadre que por ali passa. Enquanto isso, seus maridos, quase todos pescadores, puxam as redes na praia para trazer peixe fresco para casa.

O casario açoriano, a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha (que guarda documentos e algumas peças que contam a história da região) são alguns exemplos de lugares típicos de Florianópolis que também estão situados no Ribeirão da Ilha.

Armação
Com ares de pequena aldeia, a praia da Armação, localizada a 25 quilômetros do centro de Florianópolis, é um dos principais núcleos de pesca artesanal da Ilha, convivendo com o fluxo turístico e dos praticantes de surfe.

O nome Armação vem de um passado não muito nobre da praia, embora essencial ao desenvolvimento da Ilha. Armação era qualquer localidade onde as baleias, já mortas, eram utilizadas para a produção do óleo utilizado na iluminação. Além do óleo, outras partes do cetáceo eram aproveitadas, como a carne, a gordura e até as barbatanas. Com isso, a pesca predatória levou à quase extinção do animal.

Atualmente as baleias franca são fortemente preservadas e o turismo de observação é fonte de renda para Santa Catarina.
Armação
No aspecto histórico, a Igreja de Sant’Anna, construída em 1772 é a principal atração. Era lá que os arpoadores e tripulantes das baleeiras se confessavam e ouviam missa antes da pesca começar. Em seguida, o sacerdote descia à praia para benzer as embarcações que iam para o mar. Da igreja original praticamente nada mais resta, embora ela conserve muitas características da reforma feita em 1838. Outra, realizada em 1948, modificou totalmente a fachada original do prédio.

Durante o verão, o aumento da população fortalece as opções noturnas, com novos bares, pousadas e restaurantes. Da Armação também saem os barcos para a Ilha do Campeche, uma das mais visitadas ilhas que rodeiam Florianópolis.

Matadeiro
O nome Matadeiro é muito antigo, provém da época em que era permitido caçar baleias.

Os pescadores montavam suas armadilhas na Armação e as matavam no Matadeiro, daí o nome das duas praias. Localizada entre as praias da Armação e Lagoinha do Leste, a praia do Matadeiro é relativamente tranquila, com acesso somente a pé, cerca de 200 metros, depois de atravessar o rio que vem da Lagoa do Peri.

O caminho pitoresco e agreste atrai muitos turistas durante o verão, especialmente surfistas que fogem do agito das praias tradicionais em busca de boas ondas e areia calma.

Inacessível para carros, a praia ainda conserva seus morros cobertos pela mata nativa. É um convite para os apreciadores da natureza.
Morro das Pedras
Ir ao sul da Ilha e não conhecer a Praia do Morro das Pedras é dispensar a oportunidade de apreciar um belo espetáculo da natureza: o mar se chocando contra as pedras, fazendo com que a água seja lançada a vários metros de altura.

Toda a beleza do Morro das Pedras se evidencia, ainda mais, numa visita à Casa de Retiro dos padres jesuítas, construída no topo de uma colina com pedras extraídas do próprio local. O visual, inesquecível, demonstra que a praia permanece intacta, sem construções ou quiosques à beira-mar.

A Praia do Morro das Pedras – o Morrão, está entre o Campeche e a Armação. Ali, o vento sul forte não altera as condições de suas ondas, sempre agitadas.
Distância da praia ao centro: 22 km
Açores
Localizado a 31 km do Centro e a 24 km do Aeroporto, encravado entre as praias do Pântano do Sul e da Solidão, o balneário de Açores é o mais bem planejado do extremo sul da Ilha de Santa Catarina, possuindo um plano diretor feito pela Prefeitura Municipal.

O acesso é feito por avenida asfaltada e todas as ruas secundárias possuem calçamento. Por isso, os carros podem ser estacionados a poucos metros da areia. O bairro oferece ligação com as redes elétrica, telefônica e de água e esgoto. Está a 2 Km do centrinho do Pântano do Sul, onde encontram-se mercados, serviço de entrega dos grandes supermercados que vendem pela internet, farmácias (com tele-entrega), escolas, posto de saúde, centro comunitário e delegacia de polícia. Além disso, Açores alia infra-estrutura e lazer.

Da praia com faixa de areia clara não muito estreita, é possível ver as Ilhas Três Irmãs e a Moleques do Sul. O mar possui águas azuis e frias, com ondas medianas. Para completar, os morros do Pântano, da Costa de Dentro, do Trombudo e do Córrego dos Naufragados cercam o local, oferecendo para os amantes da natureza trilhas ecológicas em meio à Mata Atlântica preservada.
Pântano do Sul, Florianópolis

Considerada uma das mais ricas colônias de pescadores da Ilha, a praia do Pântano do Sul possui uma área com 2,35 quilômetros de extensão, com mar aberto e relativamente agitado.

Localizada a 31 quilômetros do centro de Florianópolis, a maioria dos seus frequentadores são nativos e turistas que procuram um lugar mais tranquilo para viver. A Costa de Dentro é um desses lugares. Além de possuir cerca de 200 casas e um mar de águas cristalinas, há sempre salva-vidas por perto. Um chamariz para os casais com filhos.

Com boas opções de restaurantes, Pântano do Sul é especialista em frutos do mar. Mal a aurora dá o ar de sua graça e os barcos já começam a partir, trazendo tudo fresquinho, pronto para ser saboreado. É por isso que os restaurantes estão sempre repletos de gente.

É no Pântano do Sul também, que encontramos os mais distantes registros arqueológicos. O sambaqui daquela localidade é formado por antigos depósitos de conchas, restos de cozinha e de esqueleto amontoados por tribos selvagens em nosso litoral, e foi dotado em aproximadamente 4.500 anos.
Solidão
Um refúgio retirado e escondido, procurado pela sua beleza e tranquilidade. Esta é a praia que, a partir da década de 60, por todos estes motivos, passou a ser chamada de Solidão. Para chegar a este paraíso é preciso caminhar um bom pedaço a pé ou subir inclinadas ladeiras de carro.

Chamada pelos mais antigos de Praia do Rio das Pacas, a Solidão, é uma pequena enseada entre a Costa de Dentro e o Saquinho, local onde as pacas eram abundantes.

Hoje, a praia é considerada uma das mais belas paisagens de Santa Catarina por ser um paraíso quase que intocado. O belo cenário, apresenta um visual de areia branca, águas claras e cercado de verdes morros de Mata Atlântica. Entre as árvores, no fim da faixa de areia, é possível se refrescar em um banho de cachoeira que forma uma piscina limpa, de água natural. Junto com o rio que desemboca no mar da praia da Solidão, a cachoeira é a melhor opção para as crianças que evitam as ondas do mar agitado.

Distância da praia até o Centro: 30 km.

Fonte: http://www.guiafloripa.com.br

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Este post foi publicado em 24/03/2015 às 1:16 AM. Ele está arquivado em Aniversário, Brasil, Geografia, História, Língua Portuguesa, MARÇO, Pessoas, Verde e marcado . Guarde o link permanente. Seguir quaisquer comentários aqui com o feed RSS para este post.